Curiosidade: Como criei um texto Complexo usando o GPT O1 Preview

Com o lançamento do GPT O1 Preview, a abriu um novo caminho para o desenvolvimento de modelos de linguagem poderosos e especializados. Para profissionais que lidam com áreas de alta complexidade, como o setor tributário, essa tecnologia oferece a capacidade de gerar respostas precisas e contextualizadas.

Neste artigo, vou compartilhar minha experiência de criação de um texto técnico utilizando esse modelo avançado. O processo envolveu uma série de prompts cuidadosamente elaborados para explorar como o fine-tuning e técnicas como Retrieval Augmented Generation (RAG) podem ser essenciais para a melhoria da precisão de respostas, especialmente no contexto das normas tributárias brasileiras.

Prompt 1:

“Pense como especialista em LLM. Quais características definem um processo otimizado de fine tuning para treinamento na área tributária de um LLM de modo a garantir respostas corretas?”

Thought for 10 seconds

Breaking down the optimization

I’m mapping out an optimized fine-tuning process for a Tax Law LLM. This involves enhancing the model’s performance and ensuring the quality and relevance of its responses.

Focusing on optimal strategies

I’m pinpointing an optimized fine-tuning process for training a Language Learning Model (LLM) in the tax domain. This involves ensuring precise answers and adhering to compliance and helpfulness policies.

Mapping out the approach

I’m gathering data quality, domain-specific sources, and preprocessing steps. Regular updates and expert validation will ensure the model’s accuracy.

Aprimorando o processo

Estou percebendo a importância de usar fontes atuais e relevantes, focando na precisão e atualizações recentes. Isso destaca a necessidade de dados contextualmente específicos e tratados adequadamente para garantir informações precisas.

Aprimorando o desempenho

Estou pensando em estratégias para melhorar o modelo, como manter a diversidade de casos e evitar overfitting, junto com avaliação contínua e atualização regular para garantir a precisão.

Resultado

Para garantir respostas corretas em um modelo de linguagem treinado especificamente na área tributária, é fundamental otimizar o processo de fine-tuning com as seguintes características:

  1. Dados de Alta Qualidade e Precisão: Utilizar fontes confiáveis e atualizadas, como legislações, regulamentos, jurisprudências e publicações acadêmicas na área tributária. A qualidade dos dados de treinamento é crucial para o desempenho do modelo.
  2. Relevância do Domínio: Os dados devem ser específicos ao domínio tributário para que o modelo possa captar terminologias, conceitos e nuances próprias dessa área.
  3. Preprocessamento Adequado dos Dados: Realizar limpeza e normalização dos dados para remover ruídos, erros e inconsistências. Isso inclui a padronização de termos técnicos e a correção de possíveis erros ortográficos ou gramaticais.
  4. Anotação e Rotulagem Precisas: Se o treinamento for supervisionado, assegurar que os dados sejam corretamente anotados por especialistas em tributação para garantir a precisão das respostas.
  5. Diversidade de Casos: Incluir uma ampla variedade de cenários e casos tributários para que o modelo possa generalizar e responder adequadamente a diferentes tipos de consultas.
  6. Evitar Overfitting: Implementar técnicas como regularização e validação cruzada para evitar que o modelo se ajuste excessivamente aos dados de treinamento, garantindo melhor desempenho em dados não vistos.
  7. Avaliação Contínua: Utilizar métricas de avaliação apropriadas e conjuntos de validação para monitorar o desempenho do modelo e ajustar o treinamento conforme necessário.
  8. Atualização Regular: Manter o modelo atualizado com as mudanças nas leis e regulamentos tributários, realizando novos treinamentos conforme surgem alterações significativas.
  9. Feedback de Especialistas: Incorporar um ciclo de feedback onde especialistas em tributação avaliem as respostas do modelo e forneçam insights para melhorias contínuas.
  10. Considerações Éticas e Legais: Garantir que o processo de treinamento esteja em conformidade com as leis de privacidade e regulamentações aplicáveis, protegendo dados sensíveis e confidenciais.
  11. Ajuste de Hiperparâmetros: Otimizar os hiperparâmetros do modelo durante o fine-tuning para melhorar o aprendizado específico do domínio tributário.
  12. Documentação Detalhada: Manter registros detalhados de todo o processo de treinamento, incluindo fontes de dados, métodos de preprocessamento e configurações do modelo, para assegurar transparência e possibilitar replicações futuras.

Ao seguir essas práticas, o processo de fine-tuning será otimizado, aumentando significativamente a probabilidade de o modelo fornecer respostas corretas e confiáveis na área tributária.

Prompt 2:

“Explique na prática. Explifique os parâmetros, técnicas. Considere o cenário de um fine tuning para o Simples Nacional no Brasil, usando o GPT4o mini da Open lA”

Thought for 5 seconds

Analyzing the request

The user is seeking practical insights on fine-tuning an LLM in the tax domain, focusing on parameters and techniques.

Understanding Simples Nacional

I’m getting a handle on “Simples Nacional,” which is Brazil’s simplified tax regime for small businesses, using a hypothetical smaller model, GPT4o mini, from .

Desvendando o ajuste fino

Estou detalhando o processo prático de afinar um modelo de linguagem (LLM) para o Simples Nacional no Brasil. Isso inclui coleta de dados, pré-processamento, ajuste de parâmetros e técnicas específicas como aprendizado por lotes e épocas, sempre mantendo em mente as políticas da e considerando as peculiaridades fiscais brasileiras.

Resultado:

Para realizar um fine-tuning otimizado de um modelo de linguagem como o GPT-4 Mini para o Simples Nacional no Brasil, é necessário seguir uma série de etapas práticas que envolvem desde a preparação dos dados até o ajuste de hiperparâmetros. Abaixo, detalho cada uma dessas etapas com foco nos parâmetros e técnicas envolvidos.

1. Coleta e Preparação de Dados

a. Fonte de Dados:

  • Legislação do Simples Nacional: Inclua a Lei Complementar nº 123/2006 e suas atualizações.
  • Instruções Normativas e Resoluções: Documentos emitidos pela Receita Federal e outros órgãos competentes.
  • Casos Práticos e Jurisprudência: Decisões judiciais e administrativas relacionadas ao Simples Nacional.
  • Manuais e Guias Oficiais: Publicações que orientam sobre a aplicação do regime.

b. Preprocessamento:

  • Limpeza de Texto: Remova caracteres especiais, cabeçalhos repetidos e rodapés.
  • Tokenização: Use tokenizadores compatíveis com o GPT-4 Mini, como o Byte Pair Encoding (BPE).
  • Normalização: Converta todo o texto para uma forma padronizada, mantendo a integridade dos termos técnicos.
  • Anotação (se necessário): Se for usar aprendizado supervisionado, rotule as perguntas e respostas de interesse.

2. Divisão dos Dados

  • Conjunto de Treinamento (70%): Usado para ajustar os pesos do modelo.
  • Conjunto de Validação (15%): Para ajustar hiperparâmetros e evitar overfitting.
  • Conjunto de Teste (15%): Para avaliar o desempenho final do modelo.

3. Configuração do Ambiente de Treinamento

a. Hardware:

  • GPUs compatíveis com CUDA, preferencialmente com memória suficiente para acomodar o modelo e o batch size desejado.

b. Frameworks:

  • PyTorch ou TensorFlow: Bibliotecas populares para treinamento de modelos de linguagem.
  • Transformers da Hugging Face: Fornece implementações prontas de modelos GPT e utilitários para treinamento.

4. Configuração dos Hiperparâmetros

a. Parâmetros de Otimização:

  • Taxa de Aprendizado (Learning Rate): Comece com um valor pequeno, como 5e−55e−5, e ajuste conforme necessário.
  • Otimizador: Use o AdamW, que é adequado para modelos de linguagem.
  • Scheduler de Taxa de Aprendizado: Implementar um scheduler linear decaindo a taxa de aprendizado ao longo das épocas.

b. Parâmetros de Treinamento:

  • Batch Size: Defina conforme a capacidade de memória da GPU; valores comuns são 8, 16 ou 32.
  • Número de Épocas (Epochs): Entre 3 e 5 épocas são geralmente suficientes, mas isso pode variar conforme o tamanho do dataset.
  • Gradiente Acumulado (Gradient Accumulation): Se o batch size for pequeno devido a limitações de memória, use acumulação de gradientes para efetivamente aumentar o batch size.

c. Regularização:

  • Dropout: Se o modelo suportar, aplicar dropout para evitar overfitting.
  • Weight Decay: Um valor comum é 0.010.01, ajuda na regularização dos pesos do modelo.

5. Treinamento do Modelo

a. Inicialização:

  • Carregue o modelo pré-treinado GPT-4 Mini com os pesos iniciais fornecidos pela OpenAI.

b. Loop de Treinamento:

  • Forward Pass: Passe os inputs pelo modelo para obter as previsões.
  • Cálculo da Perda (Loss): Use uma função de perda adequada, como Cross-Entropy Loss para modelos de linguagem.
  • Backward Pass: Calcule os gradientes em relação aos pesos do modelo.
  • Atualização dos Pesos: Use o otimizador para atualizar os pesos com base nos gradientes calculados.

c. Monitoramento:

  • Perda de Treinamento e Validação: Registre a perda em cada época para monitorar o aprendizado.
  • Métricas de Desempenho: Métricas como perplexidade podem ser úteis para avaliar modelos de linguagem.

6. Avaliação e Ajustes

a. Evitar Overfitting:

  • Monitore a perda de validação; se começar a aumentar enquanto a perda de treinamento continua diminuindo, pode ser sinal de overfitting.
  • Considere técnicas como Early Stopping, onde o treinamento é interrompido se não houver melhora na perda de validação após certo número de épocas.

b. Ajuste de Hiperparâmetros:

  • Taxa de Aprendizado: Se o modelo não estiver convergindo, ajuste a taxa de aprendizado.
  • Batch Size e Número de Épocas: Experimente diferentes valores para encontrar a melhor combinação.

7. Teste Final

  • Após o treinamento, avalie o modelo no conjunto de teste.
  • Use exemplos práticos para verificar se o modelo responde corretamente a perguntas sobre o Simples Nacional.

8. Implementação e Monitoramento em Produção

a. Deploy do Modelo:

  • Use APIs ou frameworks de serving para disponibilizar o modelo.

b. Monitoramento Contínuo:

  • Colete feedback dos usuários.
  • Monitore as respostas para detectar possíveis erros ou áreas de melhoria.

9. Atualizações e Manutenção

  • Atualização de Dados: Com mudanças na legislação, atualize o dataset e realize novo fine-tuning.
  • Ciclo de Feedback: Incorporar feedback dos especialistas em tributação para refinamentos futuros.

Exemplo Prático

Pergunta de Usuário:

  • “Quais são os limites de faturamento anual para uma empresa permanecer no Simples Nacional?”

Processo Interno do Modelo:

  • O modelo, treinado com a legislação atualizada, identifica que o limite é de R$ 4,8 milhões anuais (até a data de corte do conhecimento em 2023).
  • Gera uma resposta precisa baseada nos dados treinados.

Resposta do Modelo:

  • “O limite de faturamento anual para uma empresa permanecer no Simples Nacional é de R$ 4,8 milhões.”

Considerações Específicas para o Simples Nacional

  • Atualizações Legislativas Frequentes: O Simples Nacional é sujeito a alterações; mantenha o modelo atualizado.
  • Termos Técnicos Específicos: Assegure que o modelo compreende e utiliza corretamente termos como “anexo”, “alíquota”, “DAS”, etc.
  • Contexto Regional: Considere variações estaduais ou municipais que possam afetar a aplicação do Simples Nacional.

Ferramentas e Bibliotecas Úteis

  • Hugging Face Transformers: Para implementar o modelo e facilitar o fine-tuning.
  • Datasets: Use o Datasets para gerenciar os conjuntos de dados.
  • Utilitários de Tokenização: Certifique-se de que a tokenização está adequada ao idioma português.

Parâmetros Resumidos

ParâmetroValor Inicial Sugerido
Taxa de Aprendizado5e−55e−5
Batch Size16
Número de Épocas3
OtimizadorAdamW
SchedulerLinear Decay
Weight Decay0.01
Warm-up Steps500 (dependendo do dataset)
Max Length de Seqüência512 tokens

Conclusão

Ao seguir essas etapas práticas e ajustar cuidadosamente os parâmetros e técnicas de treinamento, é possível realizar um fine-tuning eficiente do GPT-4 Mini para fornecer respostas precisas e atualizadas sobre o Simples Nacional. Lembre-se de que a qualidade dos dados e o monitoramento contínuo são cruciais para o sucesso do modelo.

Prompt 3:

“Ao usar um modelo , como no exemplo, fine tuned , aplicar técnicas de RAG, melhora a precisão de respostas tributárias ou é indiferente?” 

Thought for 10 seconds

Evaluating RAG techniques

I’m evaluating how application of RAG techniques impacts a fine-tuned model’s accuracy for tax-related responses, determining if it enhances or is irrelevant to clarity.

Verifying content

I’m checking that the question is acceptable and there’s no disallowed content. The can answer and should detail if RAG techniques improve tax-related answers.

Highlighting RAG’s benefits

OK, let me break this down: RAG techniques enhance accuracy in fine-tuned models, especially critical for tax details. Consider updates and specific data needs thoughtfully.

Implementando o RAG

Estou pensando em integrar técnicas de Retrieval Augmented Generation a um modelo já fine-tuned para melhorar a precisão em questões tributárias, garantindo respostas atualizadas e contextualizadas.

Refinando respostas

Estou pensando em como o RAG está melhorando a precisão e a relevância das respostas, utilizando documentos reais para reduzir alucinações. Ele também está aprimorando a compreensão de perguntas complexas e oferecendo escalabilidade e flexibilidade.

Resultado:

Aplicar técnicas de RAG (Retrieval Augmented Generation) a um modelo já fine-tuned, como no exemplo mencionado, pode melhorar significativamente a precisão das respostas em questões tributárias. Aqui estão os motivos:

  1. Atualização Constante das Informações: A legislação tributária é sujeita a frequentes mudanças. Mesmo um modelo fine-tuned pode ficar desatualizado se não for retrainado regularmente. O RAG permite que o modelo acesse fontes de dados atualizadas em tempo real, garantindo que as respostas reflitam as informações mais recentes.
  2. Contextualização Específica: O RAG permite que o modelo busque informações específicas em documentos relevantes, como leis, regulamentos e jurisprudências, para construir respostas mais precisas e fundamentadas.
  3. Redução de Alucinações: Modelos de linguagem podem, ocasionalmente, gerar informações imprecisas ou “alucinações”. Ao incorporar RAG, o modelo baseia suas respostas em dados reais recuperados, diminuindo a probabilidade de erros.
  4. Flexibilidade Semântica: O RAG ajuda o modelo a compreender e responder a perguntas complexas ou pouco comuns, pois pode buscar informações adicionais para complementar seu conhecimento pré-treinado.
  5. Economia de Recursos: Em vez de retrainar todo o modelo com novos dados, o que pode ser custoso e demorado, o RAG permite que o modelo permaneça atualizado acessando informações externas conforme necessário.
  6. Melhoria na Precisão: Ao combinar o conhecimento interno do modelo (resultado do fine-tuning) com informações externas relevantes, as respostas tendem a ser mais precisas e confiáveis.

Conclusão: Integrar técnicas de RAG a um modelo fine-tuned não é indiferente; pelo contrário, pode aprimorar significativamente a precisão e a relevância das respostas na área tributária. Isso é especialmente valioso em um campo onde a legislação e as normas mudam frequentemente, e a precisão das informações é crucial.

Prompt 4:

“Escreva um artigo didático para contadores . O objetivo é explicar que o uso de fine tuning com RAG é essencial para área tributária. Detalhe o exemplo e parâmetros para fine tuning “

Resultado: https://www.robertodiasduarte.com.br/a-importancia-do-fine-tuning-com-rag-na-area-tributaria-para-contadores/

Marcado como: